ANARQUISMO
Esse espaço se destina aos projetos e atividades desenvolvidos sobre a história do anarquismo, o movimento anarquista e as/os militantes libertárias e libertários que são temas das pesquisas realizadas no âmbito do LPPE, sob a coordenação da Profª Drª Angela Roberti. Essas pesquisas contemplam o espaço atlântico sul-americano em um recorte temporal que compreende o fim do século XIX e a primeira metade do século XX.
Atualmente, alguns projetos estão em andamento:
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Escritas e vivências de Domingos Ribeiro Filho na Belle Époque carioca: o escritor, o jornalista e o libertário. (Rio de Janeiro, 1900-1914) – Bolsa PROCIÊNCIA UERJ/FAPERJ.
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Por uma nova maneira de conceber e viver o amor e a sexualidade: Domingos Ribeiro Filho e a escrita libertária (Rio de Janeiro, 1904-1919) – Bolsa APQ1 FAPERJ.
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Gênero e sexualidade na literatura social libertária de Domingos Ribeiro Filho (Rio de Janeiro, 1903-1913) – Bolsa Iniciação Científica/ FAPERJ.
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Palavras e imagens no combate aos fascismos: anarquismo, antifascismo e imprensa (1922-1945) - Bolsa Iniciação Científica/ UERJ.
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Anarquismo no Atlântico sul-americano: produção de material e divulgação através das mídias. Bolsa Iniciação à Docência (ID)/ UERJ.
Essa página se destina, também, às produções e contribuições advindas de pesquisadores do NEPAN – Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Anarquismo e Cultura Libertária (GrPesq./CNPq). Esse grupo agrega professores/pesquisadores, pós-graduandos e graduandos e enseja reflexões e produção científica acerca das múltiplas relações entre História, Anarquismo e Cultura Libertária. Volta-se para articular ensino, pesquisa e extensão universitária, incentivando a construção de novos objetos de pesquisa e o uso de metodologias e fontes inovadoras na produção do conhecimento histórico.
Portanto, o material aqui reunido é produto de algumas experiências de pesquisa sobre o anarquismo no Brasil, na América, na Europa em variadas dimensões, sempre com o propósito de ampliar os limites do tema no âmbito escolar e estimular novas possibilidades de investigação e diálogo. Desse modo, contribuímos para o anarquismo sair da sua invisibilidade, outorgando-lhe importância para a história do movimento operário e das lutas sociais e políticas em que se envolveram homens e mulheres interessados em transformar uma vida de exploração e escassez na construção de uma sociedade mais livre, justa e igualitária.
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O site “O Anarquismo no Brasil” foi desenvolvido no âmbito do LPPE em parceria com pesquisadores de diversas instituições (UFF, UNIRIO, UFRJ, CPII) e militantes de coletivos libertários. Procura atender às necessidades de um campo pouco abordado no ensino de História nas escolas, que envolve, inclusive, o processo de formação da classe trabalhadora no Brasil e suas lutas sociais e políticas nos anos iniciais da vida republicana no país. Clique no link para acessar o site e explorar o seu conteúdo: http://www.anarquismo.lppe.uerj.br/
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O curso “Introdução às questões de gênero e sexualidade no campo libertário: uma perspectiva histórica”, ministrado pelas professoras Angela Roberti (UERJ) e Ingrid Ladeira (PUC-Rio) voltou-se para destacar experiências históricas inovadoras sobre as relações de gênero e a sexualidade no seio da militância libertária que se desenvolveu no período compreendido entre o final do século XIX e o início do século XX na América do Sul, com destaque para dois cenários principais: Argentina e Brasil. As aulas do curso e está disponibilizado no canal do YouTube do LPPE
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Militantes Libertárias e Libertários é uma produção do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Anarquismo e Cultura Libertária, ancorado no Laboratório de Pesquisa e Práticas de Ensino em História. A coordenação dessa série é das historiadoras Angela Roberti e Ingrid Ladeira. Acesse os episódios pelo Podcast História Presente
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O Programa Conversas Libertárias é fruto de uma parceria entre o canal Aqui se faz História e o Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Anarquismo e Cultura Libertária do Laboratório de Pesquisa e Práticas de Ensino em História da UERJ (NEPAN/LPPE/UERJ). O propósito da parceria e do programa é estabelecer um diálogo entre a sociedade e os pesquisadores e pesquisadoras do anarquismo. Acesse aqui os episódios no Youtube
POÉTICA LIBERTÁRIA
Aqui você encontra uma coletânea de poemas libertários que foram selecionados na imprensa operária e anarquista ao longo de algumas pesquisas desenvolvidas sob a orientação da Profª. Drª. Angela Roberti.
Trata-se de poemas sociais que visavam não só divulgar o ideário anarquista, mas exprimir em versos a eterna rebeldia humana a respeito da autoridade, da exploração, da injustiça e da desigualdade, questões das mais fundamentais ao ser humano até o tempo presente. Nem todos os poemas têm autoria identificada. Mas, sabe-se que muitos deles foram criados por trabalhadores anônimos.
Ainda hoje, pouco se conhece da produção literária anarquista e sua função social, profundamente articulada a uma perspectiva pedagógica que, além da propagação do ideário, se preocupava com a formação dos trabalhadores e o exercício pleno das potencialidades humanas por meio do ato criativo.
Essa coletânea revela que os poemas, mesmo que simples na aparência, representavam um canto à vida e à capacidade de o ser humano transformá-la. Indicavam, assim, a possibilidade de uma ética essencialmente humana por expressarem uma crítica contundente à sociedade estabelecida e projetarem uma outra, mais igual, fraterna, justa, digna e libertária para todos.
EXPOSIÇÃO VIRTUAL - Imagens libertárias
Neste espaço convidamos a um exercício de ampliação do olhar. Que tal direcioná-lo para uma série de imagens gráficas que foram publicadas em alguns periódicos libertários?
As gravuras foram selecionadas na imprensa operária e anarquista ao longo de algumas pesquisas desenvolvidas sob a orientação da Profª. Drª. Angela Roberti e permitem acesso ao campo dos processos culturais implementados pelos anarquistas na virada do século XIX ao XX.
As gravuras permitem não só uma reflexão sobre o ideário anarquista, mas também sobre os modos de ver, de pensar, de sentir, a partir de imagens visuais (re)produzidas pelos libertários.
Por meio das gravuras, é possível refletir sobre a dimensão das imagens na dinâmica social vivida pelos militantes, considerando não só a prática libertária e a experiência social como também a questão da percepção e das sensibilidades. Como outra forma de linguagem, as imagens gráficas tornam-se um aporte fascinante para perscrutar a experiência libertária pelo ângulo das representações e seu diálogo com o plano do imaginário. Aproveite a exposição!